quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Radiação- Postagem 2º trimestre


Acidentes radioativos marcam a história recente do mundo



      A história recente do mundo registra vários acidentes nucleares que deixaram marcas e ainda causam medos. Um dos mais lembrados é o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Na ocasião, houve uma explosão seguida por um incêndio em um reator, que emitiu partículas radioativas que se espalharam por milhares de quilômetros quadrados. O episódio foi classificado com nível 7 e é apontado como o responsável por gerar mais de 4 mil casos de câncer.
Outro acidente nuclear classificado com nível 7 foi o ocorrido recentemente, no Nordeste do Japão, na Usina de Fukushima Daiichi. Após o terremoto seguido por tsunami, no dia 11 de março, a estrutura da usina foi abalada e houve explosões e vazamentos. A água e o ar foram contaminados por partículas oriundas da usina.
A decisão de elevar o nível de ameaça em Fukushima foi tomada depois que especialistas estimaram o nível de radiação em 10 mil terabecqueréis por hora na Usina de Fukushima por várias horas. O Japão também decidiu ampliar a zona de evacuação em torno da usina nuclear afetada por causa da preocupação com o vazamento radioativo. A zona passará a incluir cinco comunidades fora do raio de 20 quilômetros estabelecido anteriormente.
Em 1957, um acidente radioativo na usina de Kyshtym, na Rússia, foi classificado com nível 6. Na ocasião, houve uma explosão em um tanque gerando centenas de casos de câncer e contaminação de centenas de quilômetros quadrados.
No mesmo ano, em Windscale, Grã-Bretanha, o incidente foi classificado com nível 5. Um incêndio em um reator provocou contaminação da região próxima e pode ter gerado 240 possíveis casos de câncer.
E 1979, nos Estados Unidos na Usina de Three Mile Island, uma falha no equipamento levou à fusão nuclear de grande escala e danos graves ao reator. Até agora, o grau de gravidade da crise nuclear no Japão estava no nível cinco, o mesmo do acidente em Three Mile Island.